Eu não esqueci este sítio, este lugar de mil e uma emoções. Não o arrumei onde todas as antiguidades de uma vida permanecem, na inércia dos anos passados. Não esqueci o bem e o conforto que este pequeno jardim me proporcionou, nas longas noites lamuriosas e solitárias, nos momentos de break down espontâneo a cada virar de esquina.
Atribuo tamanha glória a este lugar, que quase desejaria outra infelicidade do destino, para que novamente palavras profundas fossem proferidas. Ainda que estas não me faltem, ainda que a paixão continue presente neste coração, esta não pode mais, agora, ser ditada nas palavras.
(E assim é, por pertencer a um ser digno dos mais belos atos. Ele é agora o meu jardim, o meu lugar destas belas profecias. É nele que deposito a minha inspiração, a minha alma de escritora.
(E assim é, por pertencer a um ser digno dos mais belos atos. Ele é agora o meu jardim, o meu lugar destas belas profecias. É nele que deposito a minha inspiração, a minha alma de escritora.
Porque mais do que escrever palavras, escrevo sentimentos. E estes, estes pertencem-lhe de corpo e alma.)
Até um dia meu belo jardim, as tuas rosas manter-se-ão ofuscantes pelo amor que vos tenho.
Voltarei a caminhar por entre as vossas sombras, quando não mais as emoções couberem no coração.
Com muito amor, obrigada.
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