03/12/2012



Conheço-te. Por dentro, por fora como nunca conheci tão alguém. Consigo ler-te, interpretar-te como se te traduzisses em palavras, vê-lo nos teus olhos doces e cativantes, que me fazem apaixonar-me por ti todos os dias. Leio-te até ao ponto que quero e devo, não mais, nem menos, o suficiente para que encaixe a minha alma na tua e ambas se equilibrem num momento de conforto. Traduzo em palavras o modo como nos olhamos mutuamente, até ao máximo que as palavras conseguem descrever, surgindo no ar a essência de um sentimento abstracto ao olhar, real ao coração. Por momentos quase que o consigo ver entre nós, pela força com que tenta mostrar-se ao mundo; pelo quanto eu desejava que o planeta à volta entendesse o meu amor, amor que deveria existir em todos nós.
E é esta a forma como demonstro o que a minha alma não consegue verbalizar em palavras. E ainda assim poderia falar-tas dias a fio - pedir à minha alma que se expresse melhor, transmita tanto quanto sente, quanto bem estar tem na tua presença - que nem no final creio que conseguirei transmiti-lo por inteiro. Ainda assim expresso-me, esperando que sintas as minhas palavras, que te ponhas na sua pele, quanto tudo o que eu sinto se traduz a um amo-te, pelo quanto isso poderá significar para ti. 

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