20/11/2010


"Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que me ocupem o pensamento, não saber como conter as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se está feliz, se está mais bonito. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.

Não voltaria atrás no tempo para consertar os meus erros, não voltaria para a inocência que eu tinha - e tenho ainda. Terei saudades da ingenuidade que nunca perdi? Não tenho saudades nem de um minuto passado. Tudo o que eu fui prossegue em mim."

(Marta Medeiros)

Sem comentários:

Enviar um comentário

Pesquisar neste blogue