07/11/2010





Fazes-me falta, não te consigo inventar. Porém é ainda demasiado cedo para me afundar, é ainda tempo de guardar, no silêncio dos dias, a vontade de te querer. É ainda de manhã e tu estás atrasado para o trabalho enquanto eu estou adiantada na tua vida, por isso respiro fundo do outro lado da tua imagem e espero, sentada no baloiço, lá mesmo em cima, para que não me vejas, para que um dia dês o salto para o outro lado da tua vida, e sejas quem sempre sonhaste. Para que te vejas ao espelho como eu já te vejo, como tu és.
Não me alimento de quase, não me contento com a metade. Não serei tua meia-amiga, nem te darei o meu quase-amor. É tudo ou nada. Não existe meio-termo, portanto no alcance deste período de indiferença não fiz nada de mais, chutei com o pé que estava mais à mão.

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