02/11/2011


Ardeste! O teu jogo duplo ainda que, confesso, muito bem feito só poderia acabar assim. Tanto jogaste, tanto planeaste e tanto te exuberaste que no fim, ainda que meses depois, a verdade veio a superfície e por mais que tenha sido tua escolha pôr-me de parte, junto comigo descartaste a opção que realmente envolvia os teus sentimentos. Era demasiado para ti não era? Tinhas demasiado medo dos sentimentos que aos poucos iam crescendo não tinhas? Escolheste a opção mais fácil, aquela que te oferecia tudo mas não te pedia nada em troca, eu pedia-te os teus sentimentos, o teu amor e dedicação e isso assustou-te não assustou? Ainda me assoberba pensar nisso, não que me surpreenda porque neste mundo já nada o faz mas por saber que tu sabias qual a opção mais "perfeita" e ainda assim jogaste-a fora. E no meio de tudo, a única coisa que me revolve por dentro, é saber que durante todo este tempo não foste capaz de admitir, não foste capaz de simplesmente acabar com o meu sentimento de culpa e dar a mostrar que realmente, na verdade, és repugnante. O teu único erro foi subestimares-me e pensares que depois de tanto tempo eu não iria descobrir. Podes não ter nada a perder mas mais do que tu, eu ganhei! De mim nem o respeito sobra porque a tua única integridade é negra, é a capacidade obscura de jogares duplamente. Mas obrigada por jogares, no final de tudo, ardeste!

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