12/10/2011


Perdi-me ao procurar a tua alma. É o mais puro existente em cada um de nós, o mais sincero, o mais real e inalterável. Não se vê, é intocável, não se sente. Ainda assim sei que, várias vezes, por segundos, estive na presença da tua alma, em gestos, palavras e olhares teus. E, se até agora não estou em erro, digo-te que sinto a sua falta. Não sei, inseguramente, se algum dia conseguirei alcançá-la porém consegui vê-la em ti, nos teus olhos. E, talvez, consiga encontrá-la com a sensibilidade das minhas palavras e tudo o que se materializa em palavras vem da minha alma. Assim, é fácil deduzir que em algum momento foste capaz de lhe tocar e ao longo deste monólogo és capaz de a ver e sentir.
Ofereço-te o impossível, o puro porque de algum modo és o único capaz de despertar essa parte de mim.

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