29/10/2011


Não há lugar para o que não existe, não há lugar para os sentimentos que nos desafiam a esmorecer e sobretudo não há lugar para as memórias que tendem a roubar lugar a tudo o que se seguiu. Não há lugar para tudo o que rouba importância e significado à restante parte da nossa vida. Tu preencheste um lugar e o teu rasto insiste em lembrar-te, em sugar o significado de todas as pequenas e grandes coisas, e quando a vida são apenas dois dias, onde estaria o meu lugar, tu não podes ser a presença em ambos eles.
Não há lugar para ti, lamento.

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