11/10/2011


Não entendo e estou a começar a não me entender também. Não pensei na hipótese de voltar, sequer, a estar, que sejam, menos de dois passos de ti e pensando apenas na pior hipótese não me preparei para isto. Já estava na fase do dizer tudo cara-a-cara, não tendo mais a perder. Não pensei que ao esclarecer tudo sobre tudo reagisses com tranquilidade - e é isso, essa tranquilidade que me assusta, que me silencia... Porque não me dá a entender se estou perante algo diferente ou igual do antes ou do depois. Habituei-me ao pior acreditas!? Era a única coisa que podia esperar, o resto já seria sonhar alto e não posso cair ainda mais... Já há muito que o teu silêncio me torna humilde, me torna incapaz de ser impulsiva, a ser paciente - tudo aquilo de que tenho pouco... E, sendo a única coisa que mudaria tudo, não sou capaz de dizer o que me vai na alma, por uma vez que seja, olhos nos olhos. E quando penso nisto, apercebo-me que estou tão perto de ti e espero que ainda saibas ler-me e que acabes por, como costume, terminar as minhas frases.

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