06/03/2010


Poderia escrever um texto, um daqueles que, modéstia à parte, sei escrever muito bem, assim como faço quando me inspiram para tal, pelo lado bom ou menos bom. Intrigante como escrevo mais sobre aquela(s) pessoa(s) que nenhum valor me dão, que não sentem ou lêem o que me vai na alma, do que escrevo aqueles que sentem cada expressão que me vem da alma. Já perdi um pouco da conta dos que passaram pela minha vida e a deixaram com a mesma pressa, mas conto um pouco melhor aqueles que considero eternos. Repare-se que eternos, não são aqueles que são de sempre ou para sempre, ou combinam os dois estados, mas sim aqueles que podem ficar apenas um segundo, mas ficam-se com tamanha intensidade que encontram o seu lugar no meu coração e por aí se ficam durante o tempo que o destino quiser. São as pessoas que não se apoderam do destino de partida que me dizem muito, não aqueles que escolhem quando partem, deixando-me sem um 'adeus' ou um voto de consideração, que decidem 'é agora' e lá vão eles, roubando essa função ao destino.


Eu sei que tu ficarás, ficarás até o destino assim o querer, e sei que será para sempre...


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